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A imagem mostra uma mulher de idade descansando em seu sofá com um notebook. Veja aqui 5 casos comuns de doenças ocupacionais do enfermeiro.

Doenças ocupacionais dos enfermeiros: 5 casos comuns

Conforme já vimos em outras postagens sobre doenças ocupacionais, o enfermeiro, auxiliar ou técnico em enfermagem sempre que se encontrarem incapacitados para exercer suas atividades poderão requerer o benefício previdenciário auxilio doença ou aposentadoria por invalidez, isso a depender de sua incapacidade.

 

A rotina de trabalho dos enfermeiros, auxiliares e técnicos em enfermagem é muito desgastante, isso porque o profissional acaba exposto a diversas doenças ocupacionais durante sua jornada de trabalho. Pode estar relacionadas a problemas como riscos biológicos, ergonômicos, psicossociais, químicos, etc.

As longas jornadas de trabalho colaboram para que não raramente os mesmos sejam afetados pelas doenças ocupacionais derivadas dos riscos a que ficam expostos. Outro ponto que contribui para o aparecimento de tais doenças ocupacionais é também a falta de profissionais na enfermagem o que acaba gerando uma sobrecarga de trabalho.

 

Agora vamos ver quais as principais doenças ocupacionais que tem levado os enfermeiros afastado de seu trabalho à procurar a Previdência.

As 5 doenças ocupacionais

 

Stress e depressão: Tais doenças psicológicas são as mais comuns de atingirem os profissionais da enfermagem. Isso se da porque eles convivem diariamente com processo de dor e sofrimento dos pacientes, com a morte e limitação de materiais de trabalho. Outro fato que corrobora com o aparecimento dessas doenças ocupacionais é o fato de que em média 50% dos profissionais da enfermagem possuem mais de um trabalho para compor sua renda mensal, causando assim sobrecarga ao mesmo. Em estudo da USP foi estimado que 44,1% dos profissionais da enfermagem apresentam os sintomas que caracterizam essas doenças psicológicas.

 

Varizes: As conhecidas varizes também fazem parte da vida dos enfermeiros. Geralmente elas aparecem em pessoas com mais de 40 anos, mas no caso desses profissionais elas podem aparecer muito antes. Isso se da porque a rotina e carga de trabalho dos enfermeiros é muito extensa e intensa, um dos principais fatores de riscos para a profissão é o fato de que passam a maior parte de sua jornada de trabalho em pé, ou ainda caminhando sem descanso, o que propicia algumas doenças ocupacionais. Esse fator aliado aos outros originadores da doença, tais como: idade, sedentarismo, obesidade, gravidez, pílulas anticoncepcionais, dentre outros que podem ainda serem hereditários vem causando a incapacidade, e afastamento do trabalho, de diversos profissionais da enfermagem.

 

Lombalgias: As principais causas da lombalgia são: esforços repetitivos, excesso de peso, pequenos traumas, condicionamento físico inadequado, má postura, sedentarismo, osteoartrose da coluna, osteofitose (conhecida também como bico de papagaio), osteoporose, dentre outros. Agora se analisarmos a rotina diária do enfermeiro com os fatores causadores expostos aqui, podemos ver que dificilmente um profissional da enfermagem em sua vida ficará isento dessas dores que podem originar outras doenças na coluna lombar muito mais graves e a incapacidade para o trabalho por tempo indeterminado. Portanto sempre que diagnosticado o enfermeiro deve procurar o tratamento para que não se agrave.

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Infecções respiratórias: Os profissionais da enfermagem estão constantemente expostos as fatores de risco que podem levar a doenças ocupacionais respiratórias também. A exposição aos vírus, fungos, bactérias e outros agentes biológicos fazem constantemente com que os profissionais se afastem para buscar tratamento. Os enfermeiros devem buscar tratamento e o afastamento o quanto antes, pois, além de estarem incapacitados ainda tem o risco de contagio aos outros paciente e profissionais do ambiente hospitalar.

HIV (síndrome da imunodeficiência humana): Assim como as infecções respiratórias, outros agentes biológicos colocam os profissionais da enfermagem em risco no ambiente hospitalar. O HIV é uma dura realidade entre os enfermeiros. Isso se da porque o risco de contagio por agulhas, materiais infectados e outros, é constante durante a jornada de trabalho em um hospital. Corriqueiramente acontecem acidentes aonde, principalmente com agulhas infectadas, ocorre a contaminação pelo profissional. O HIV tem garantido a aposentadoria por invalidez a milhares de pessoas que procuraram pelo beneficio junto ao INSS.

Auxílio Doença e Aposentadoria por Invalidez

 

Essas doenças citadas são apenas algumas das que mais atingem os profissionais da enfermagem, ainda existem outras tão comuns quanto essas que geram a incapacidade destes profissionais, mas certamente estas são as que mais levam ao afastamento do trabalho e recebimento de aposentadoria por invalidez.

 

Portanto sempre que o enfermeiro, auxiliar ou técnico em enfermagem estiver acometido de alguma doença incapacitante terá direito ao recebimento do auxilio doença, ou até mesmo aposentadoria por invalidez. Devendo sempre que necessário consultar um advogado para que o guie nesse árduo caminho de análises, perícias e ingresso de ação judicial (quando necessário), sendo estes imprescindíveis para o sucesso do pedido.

 

O papel do advogado é relevante para comprovar o direito ao benefício, não tanto em relação a existência da incapacidade ou não, mas quais provas comprovam a DII (data do início da incapacidade), a qualidade de segurado, e demais direitos acessórios como por exemplo configurar se a doença é ocupacional ou não.

 

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Murilo Mella

Murilo Mella, advogado inscrito na OAB/SC 50.180, sócio da Koetz Advocacia. Se formou em direito na Universidade de Santa Cruz do Sul - RS e realizou pós-graduação em Direito Previdenciário pela Faculdade CESUSC. É especialista em Direito Previ...

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ANALU SILVA

18/06/18

Bom dia. Desde concursada em 1990, minha contribuição foi para o INSS. A partir do mes(julho/2018), o municipio será RPPS. Inclusive, desde o mes de maio que não descontaram o INSS na folha de pagamento nem para o INSS e nem para o município. Gostaria de saber se há possibilidade de ainda entrar com pedido de aposentadoria proporcional pelo INSS e poder permanecer como efetiva na autarquia municipal onde sou funcionaria efetiva concursada. Ou não me resta mais tempo? Tenho 53 anos de idade e 29 anos de contribuição pelo INSS. Aqui temos uma colega que se aposentou INTEGRALMENTE (31 anos de contribuição e 55 de idade) e continua trabalhando, sem interrupção, no mesmo cargo, com as mesmas vantagens como anuenio e gratificação. Isso está correto?

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