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Licença médica interfere na aposentadoria do servidor público?
A licença médica é um direito garantido aos servidores públicos, assegurando o afastamento temporário das suas funções em caso de problemas de saúde. No entanto, surgem dúvidas sobre como esse período de licença pode impactar o tempo de serviço e, consequentemente, a aposentadoria do servidor.
A questão é importante, pois a forma como os períodos de afastamento são contabilizados pode influenciar no cálculo do tempo de contribuição e na elegibilidade para diferentes tipos de aposentadoria.
Neste texto, exploramos os aspectos relacionados à licença médica e seu efeito na aposentadoria dos servidores públicos.
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O que é licença médica?
A licença médica é um direito concedido aos trabalhadores, incluindo servidores públicos, para que possam se afastar de suas funções por um período determinado, quando estão incapazes de exercer suas atividades devido a problemas de saúde.
Esse afastamento é justificado por um laudo médico que comprova a necessidade de repouso ou tratamento para a recuperação do trabalhador.
O que diz a lei sobre licença médica?
A legislação sobre licença médica varia conforme o tipo de trabalhador e o regime previdenciário ao qual está vinculado.
Para servidores públicos, as normas específicas estão detalhadas em estatutos e leis federais, estaduais ou municipais, dependendo do nível do serviço público.
A licença médica para servidores públicos é regida por leis que fazem parte do regime estatutário de cada ente federativo (União, estados ou municípios). Esses estatutos definem o direito à licença por motivo de saúde, suas condições e limites.
Para que a licença seja concedida, é necessário apresentar um laudo ou atestado médico que comprove a condição de saúde que justifica o afastamento.
Em geral, os servidores públicos têm direito a receber o salário integral durante o período de licença médica, mas a lei pode variar em casos de afastamentos prolongados, onde pode haver reavaliação do benefício.
Como funciona a licença médica do servidor público?
A licença médica do servidor público é um afastamento temporário do trabalho, concedido quando o servidor está incapacitado de desempenhar suas funções devido a problemas de saúde.
Essa licença é regulada por leis e estatutos específicos que garantem a proteção do servidor durante o período de recuperação.
Para solicitar a licença médica, o servidor precisa apresentar um laudo ou atestado médico que comprove a sua incapacidade para o trabalho.
Esse documento deve detalhar a condição de saúde e a recomendação do período de afastamento necessário.
A administração pública pode solicitar uma perícia médica feita por um profissional designado pelo órgão público, a fim de confirmar a necessidade da licença e avaliar a condição de saúde do servidor.
O servidor deve formalizar o pedido de licença médica, apresentando os documentos necessários ao departamento de recursos humanos ou setor competente do órgão em que trabalha.
Quais são os tipos de licenças médicas?
Os tipos de licenças médicas podem variar de acordo com o contexto (servidores públicos, trabalhadores do setor privado, entre outros) e as legislações aplicáveis.
De forma geral, elas têm o objetivo de proteger a saúde do trabalhador e permitir o seu afastamento temporário de suas funções, garantindo o tratamento e a recuperação adequados.
Atestado médico
Um atestado médico é um documento emitido por um médico ou outro profissional de saúde autorizado, que serve para comprovar a condição de saúde de um paciente e justificar sua ausência de trabalho.
Esse documento é importante para garantir que o trabalhador ou estudante tenha direito a faltas justificadas e, em muitos casos, receba benefícios
Licença-maternidade
Concedida para gestantes em razão do período de gravidez e após o nascimento do filho. É uma licença para permitir a recuperação pós-parto e o cuidado inicial com o bebê.
No setor público e privado, a licença maternidade geralmente dura 120 dias, podendo ser prorrogada em alguns casos. Algumas legislações ou contratos coletivos podem garantir períodos maiores.
O trabalhador recebe sua remuneração integral durante a licença.
Licença-paternidade
Concedida ao pai para que ele possa acompanhar o período de nascimento e os primeiros dias de vida do filho.
A licença paternidade é, em geral, de 5 dias, podendo ser ampliada em casos de empresas que oferecem benefícios adicionais ou por meio de programas como a “paternidade estendida”.
Durante esse período, o trabalhador recebe sua remuneração integral.
Aposentadoria por invalidez
A aposentadoria por invalidez é um benefício concedido aos servidores públicos que se encontram permanentemente incapazes de desempenhar suas funções e atividades profissionais devido à doença ou acidente.
Este tipo de aposentadoria é regulamentado por leis específicas e visa garantir a proteção financeira do servidor em casos de incapacidades que não permitam o retorno ao trabalho.
Essa incapacidade deve ser comprovada por uma perícia médica, que avaliará se o servidor possui condições de retornar ao trabalho ou se sua situação é irreversível.
A comprovação da invalidez é feita por meio de um laudo médico detalhado, elaborado por perícia realizada por profissionais do serviço médico do órgão público em que o servidor trabalha ou por peritos médicos designados pela Administração Pública.
Como solicitar licença médica do servidor público?
Solicitar licença médica como servidor público envolve um processo específico que deve ser seguido para que a ausência por motivo de saúde seja devidamente justificada e aprovada.
Seguir corretamente os procedimentos e apresentar a documentação de forma adequada é essencial para que a licença seja reconhecida e os direitos do servidor respeitados.
- Consultar um médico
O servidor pode consultar um médico de sua escolha, seja um profissional particular ou um médico da rede pública de saúde.
Em alguns casos, o órgão público pode ter um médico responsável para a realização de consultas internas.
O servidor deve agendar a consulta o mais breve possível, especialmente se já sentir que está em condições de precisar de licença médica.
- Informar a empresa
Informar o órgão no qual trabalha é um passo essencial no processo de solicitação de licença médica para servidores públicos.
Essa etapa garante que a administração tenha conhecimento sobre a ausência do servidor e possa tomar as providências necessárias para registrar e gerenciar essa licença.
É importante comunicar a ausência ao RH antes de enviar o atestado, se possível, para garantir que a administração esteja ciente da situação. Essa comunicação pode ser feita por telefone, e-mail ou por meio de outro canal de contato oficial do órgão.
- Entregar o atestado médico
Entregar o atestado médico de forma correta e dentro dos prazos estabelecidos é essencial para que a licença médica do servidor público seja reconhecida e aprovada pela administração.
Antes de entregar, confira se o atestado médico contém todas as informações necessárias, como:
- Nome completo do servidor;
- Data da consulta e período de afastamento recomendado;
- Diagnóstico (se permitido);
- Assinatura e registro do médico;
- Certifique-se de que está legível e claro para evitar questionamentos.
Notificar o RH ou setor de pessoal sobre a necessidade de licença médica também é um passo importante.
- Enviar documentos adicionais
O envio de documentos adicionais pode ser uma etapa necessária para complementar a solicitação de licença médica do servidor público e garantir que o processo seja aprovado de forma adequada.
Caso seja solicitado, obtenha uma lista detalhada de documentos que precisam ser enviados, como relatórios médicos, exames, ou formulários específicos.
Quanto tempo o servidor público pode ficar de licença médica?
O tempo de licença médica para um servidor público pode variar de acordo com a gravidade da condição de saúde e o parecer médico.
A legislação que rege essa situação considera tanto as condições de saúde do servidor quanto o parecer do médico perito.
Para doenças ou condições que exigem afastamento por um período menor, o servidor pode ser afastado por um tempo que vai de alguns dias a até 15 dias.
Nesse caso, a licença é geralmente concedida por um médico da unidade de saúde do próprio órgão ou por um médico do SUS.
Se a condição de saúde exigir um afastamento superior a 15 dias, o servidor precisa ser submetido a uma perícia médica realizada pelo médico perito do órgão público ou pelo INSS, caso a licença seja superior a 30 dias.
Qual o prazo de entrega da licença médica?
O prazo de entrega da licença médica para um servidor público é importante para que o afastamento seja devidamente registrado e para que o servidor tenha seus direitos garantidos.
O servidor deve entregar o atestado médico ao setor de recursos humanos ou departamento de pessoal do órgão onde trabalha o mais rapidamente possível após o diagnóstico.
Idealmente, a entrega deve ser feita no primeiro dia do afastamento ou no dia seguinte, para evitar problemas com o pagamento de salários e benefícios.
Embora não haja um prazo fixo definido por lei para a entrega do atestado médico, o mais comum é que o servidor faça a entrega dentro de até 48 horas após o início da licença.
Essa é uma prática para assegurar que a ausência seja considerada justificável e para que o processo de análise da licença, seja iniciado de forma adequada.
É possível trabalhar durante a licença médica?
Durante a licença médica, o servidor público, em geral, está afastado de suas funções para se recuperar de uma condição de saúde.
A licença médica é concedida para garantir que o servidor tenha tempo suficiente para tratamento e recuperação sem comprometer sua saúde ou a de seus colegas de trabalho.
Isso porque a licença tem como objetivo assegurar que o servidor possa se concentrar em sua recuperação sem exercer atividades que possam agravar sua condição de saúde.
O que deve constar na licença médica do servidor público?
A licença médica do servidor público deve conter informações detalhadas e precisas que justifiquem o afastamento e comprovem a condição de saúde do servidor.
Essa documentação é importante para que o órgão público tenha um registro adequado da licença e para que o servidor tenha seus direitos assegurados.
- Identificação do servidor
O nome completo do servidor precisa constar, para que a licença seja associada corretamente ao servidor.
Além disso, matrícula ou número de identificação. Em alguns casos, é necessário incluir a matrícula ou número de identificação do servidor para facilitar o processo de registro e controle.
- Identificação do profissional emitente com registro no conselho de classe (CRM ou CRO)
A identificação do profissional emitente com registro no conselho de classe é um dos elementos fundamentais que devem constar na licença médica do servidor público. Essa identificação é essencial para validar a autenticidade e a legalidade do atestado.
O atestado deve incluir o nome completo do médico que emitiu o documento, para garantir que a licença seja associada corretamente ao profissional responsável pela avaliação.
É obrigatório que o atestado contenha o número de registro no conselho de classe do profissional.
Para médicos, por exemplo, o número do CRM (Conselho Regional de Medicina) é fundamental para validar a autenticidade do documento e assegurar que o médico está devidamente habilitado para emitir atestados médicos.
- Tempo provável de afastamento
O tempo provável de afastamento em uma licença médica refere-se à duração estimada em que o servidor público precisará se ausentar das suas atividades para se recuperar de uma condição de saúde.
Esse período é uma estimativa fornecida pelo médico com base na avaliação da gravidade do problema de saúde e nas necessidades de tratamento ou repouso do paciente.
- Código da Classificação Internacional de Doenças (CID) ou diagnóstico
O Código da Classificação Internacional de Doenças (CID) é um elemento essencial em uma licença médica, pois identifica de forma padronizada a condição de saúde do servidor.
Esse código facilita a comunicação entre médicos, instituições de saúde e órgãos públicos.
O CID é uma classificação internacional que serve para categorizar todas as doenças, condições médicas e problemas de saúde reconhecidos mundialmente.
Ele é utilizado para documentar diagnósticos e manter registros de saúde de maneira padronizada, o que facilita a gestão de dados de saúde e a comunicação entre profissionais de saúde e administradores de benefícios.
O CID é incluído no atestado médico para indicar de forma precisa a condição de saúde do servidor, o que justifica a necessidade de afastamento.
Quando acontece a homologação e dispensa de perícia?
A homologação e a dispensa de perícia médica são processos importantes no contexto da gestão de licenças médicas para servidores públicos.
Eles envolvem a análise e o reconhecimento da necessidade de afastamento do servidor, bem como a decisão de dispensar a realização de uma perícia médica em determinados casos.
A homologação é o processo pelo qual o órgão público analisa e aprova oficialmente o atestado médico apresentado pelo servidor. É o reconhecimento formal de que o servidor está autorizado a se afastar das suas atividades por motivo de saúde.
A homologação ocorre assim que o atestado médico é recebido pelo departamento de recursos humanos ou setor responsável pela gestão de licenças médicas do órgão.
Essa análise pode incluir a verificação do cumprimento dos requisitos legais, como a data de emissão do atestado e a identificação correta do diagnóstico.
A dispensa de perícia médica ocorre quando o órgão público decide que não é necessário realizar uma avaliação presencial do servidor por um médico perito.
Isso pode acontecer quando o atestado médico é considerado suficiente para justificar o afastamento, sem a necessidade de uma perícia adicional.
O que fazer em caso de atraso na entrega do atestado?
Em caso de atraso na entrega do atestado médico, é importante que o servidor tome algumas providências para minimizar possíveis complicações e garantir que seus direitos sejam respeitados.
O servidor deve informar imediatamente o departamento de recursos humanos ou o setor de gestão de pessoal do órgão sobre o atraso na entrega do atestado.
Caso tenha um motivo válido para o atraso (por exemplo, problemas de transporte, questões de saúde urgentes, entre outros), é recomendável que o servidor forneça uma justificativa por escrito ou verbalmente, se necessário.
Cada órgão pode ter normas específicas sobre a entrega e aceitação de atestados médicos fora do prazo. É fundamental que o servidor verifique o regulamento interno para entender se existe algum procedimento adicional ou penalidade em caso de atraso.
Como licenças e afastamentos interferem na aposentadoria?
Licenças e afastamentos podem impactar de diversas maneiras o tempo de contribuição e, consequentemente, a aposentadoria do servidor público. A forma como essas situações são tratadas varia de acordo com a legislação e as políticas específicas de cada ente público.
Quando um servidor está afastado por motivo de saúde, essa licença pode ser com ou sem remuneração.
Se for com remuneração, o período costuma ser contado como tempo de serviço para a aposentadoria, pois se considera que o servidor estava em pleno exercício de suas funções.
Para as servidoras, o período de licença maternidade é considerado tempo de contribuição para efeitos de aposentadoria, uma vez que o pagamento durante esse período é feito pela administração pública e contabilizado como tempo de serviço.
Para a aposentadoria, o tempo de contribuição é um fator essencial. Durante as licenças com remuneração, o servidor continua a ter as contribuições previdenciárias pagas pelo órgão, garantindo que o período conte para a aposentadoria.
A licença médica impacta o cálculo do benefício de aposentadoria do servidor?
A licença médica, por si só, não impacta diretamente o cálculo do benefício de aposentadoria do servidor público, desde que o período seja considerado como tempo de serviço ou de contribuição.
No entanto, o modo como o tempo de licença médica é tratado pode influenciar de forma indireta o cálculo da aposentadoria.
Se o servidor estiver em licença médica com remuneração, esse período geralmente é contado como tempo de serviço e, portanto, é incluído no cálculo do tempo total de contribuição para a aposentadoria. Isso significa que a licença médica não deve diminuir a base de cálculo da aposentadoria.
O tempo de licença médica pode ser relevante na soma do tempo de serviço necessário para a aposentadoria, ajudando o servidor a alcançar os requisitos exigidos (como tempo mínimo de serviço e idade).
O cálculo do benefício de aposentadoria de um servidor público depende do tempo de contribuição e da média salarial.
Se o tempo de licença médica for considerado como tempo de serviço, isso poderá aumentar a média de tempo de contribuição usada para calcular o benefício.
Licença médica prejudica estágio probatório?
A licença médica, não deve prejudicar o estágio probatório de um servidor público, mas o impacto pode variar de acordo com as normas específicas de cada órgão ou entidade pública, bem como a legislação local.
Em geral, o período de licença médica pode ser considerado uma suspensão do estágio probatório. Isso significa que o tempo de afastamento não é contado como parte do tempo de avaliação do servidor.
Dessa forma, o prazo de estágio probatório pode ser prorrogado para compensar o período de licença.
Algumas legislações ou normas internas de órgãos públicos podem prever a contagem de tempo de licença médica como parte do estágio probatório, especialmente se for um afastamento curto e com remuneração.
Licença médica atrasa aposentadoria do servidor público?
A licença médica, não deve atrasar a aposentadoria do servidor público, mas é importante entender como ela é tratada em relação ao tempo de serviço e à contagem de tempo para aposentadoria.
Em geral, o período de licença médica com remuneração é considerado como tempo de serviço e, portanto, é contado para fins de aposentadoria. Isso significa que, durante a licença médica, o servidor continua acumulando tempo para a aposentadoria.
Se a licença médica for sem remuneração, esse período pode não contar como tempo de serviço para a aposentadoria. Em casos assim, a aposentadoria pode ser afetada, já que o tempo de serviço e de contribuição seria reduzido.
O que acontece com o servidor que passa por repetidas licenças médicas?
Quando um servidor público passa por repetidas licenças médicas, isso pode ter implicações tanto para a sua carreira quanto para a avaliação de sua capacidade de continuar no cargo.
As consequências podem variar dependendo da frequência, duração e motivo das licenças, bem como das normas específicas do órgão em que o servidor trabalha e da legislação vigente.
Em alguns casos, os servidores públicos podem ser submetidos a avaliações médicas periódicas para atestar sua capacidade de continuar no cargo.
Repetidas licenças médicas podem levar a uma avaliação mais rigorosa para determinar se o servidor está apto a desempenhar suas funções.
Servidores em estágio probatório que apresentam licenças médicas recorrentes podem ter sua estabilidade comprometida, já que o período de avaliação pode ser prolongado. Isso acontece porque o tempo de ausência pode ser considerado uma interrupção na avaliação de desempenho.
Todos os pedidos de licença médica para o servidor público dependem de perícia?
Nem todos os pedidos de licença médica para servidores públicos dependem de perícia. A necessidade de perícia médica depende do tipo e da duração da licença solicitada, bem como das normas do órgão público em questão.
Para licenças de curta duração, geralmente de até 15 dias, o servidor pode solicitar a licença com base em um atestado médico apresentado por um profissional de saúde que ateste a sua incapacidade para o trabalho.
Nestes casos, não é necessária a realização de uma perícia médica pelo órgão público, e a licença é concedida com base no atestado apresentado.
O órgão pode exigir que o atestado seja apresentado dentro de um prazo específico, como, por exemplo, no início do afastamento, para garantir que a licença seja reconhecida.
Conclusão
Em resumo, a licença médica pode ter implicações relevantes para a aposentadoria do servidor público, dependendo das normas específicas de cada regime previdenciário.
É essencial que os servidores estejam cientes de como esses períodos são tratados, para que possam planejar de maneira adequada sua trajetória previdenciária.
Compreender essas regras ajuda a garantir que a contagem do tempo de serviço seja feita corretamente e que o servidor possa se aposentar com base em um planejamento claro e eficiente.
Murilo Mella
Murilo Mella, advogado inscrito na OAB/SC 50.180, sócio da Koetz Advocacia. Se formou em direito na Universidade de Santa Cruz do Sul - RS e realizou pós-graduação em Direito Previdenciário pela Faculdade CESUSC. É especialista em Direito Previ...
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