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A imagem mostra uma mulher de meia idade, sorrindo, com cabelos loiros e médios, sentada em um sofá. Ilustra o texto sobre RMI na aposentadoria.

RMI aposentadoria: o que é e como calcular

A sigla RMI, que significa Renda Mensal Inicial, é um dos conceitos mais importantes para quem está prestes a se aposentar. Portanto, hoje você vai entender sobre RMI na aposentadoria.

Afinal, é a partir dela que se define quanto o segurado do INSS receberá mensalmente após a concessão do benefício. 

Apesar de essencial, o cálculo da RMI ainda gera muitas dúvidas entre os segurados, especialmente após as mudanças trazidas pela Reforma da Previdência. 

Neste texto, você vai entender o que é a RMI, como ela é calculada nas aposentadorias e quais fatores influenciam diretamente no valor final do benefício.

Se acaso você desejar assistência jurídica da nossa equipe nos envie uma mensagem no WhatsApp.

O que é a RMI na aposentadoria?

A RMI (Renda Mensal Inicial) na aposentadoria é o valor do primeiro pagamento mensal que o segurado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) recebe ao ter seu benefício concedido.

Ou seja, é o valor inicial da aposentadoria, calculado com base em uma média das contribuições feitas ao longo da vida e considerando as regras específicas do tipo de aposentadoria solicitada (por idade, por tempo de contribuição, especial, etc.).

A RMI leva em conta:

  • A média salarial (baseada nos salários de contribuição);
  • O tipo de benefício;
  • A fórmula de cálculo vigente no momento do pedido (por exemplo, o fator previdenciário ou a regra dos pontos);
  • Regras de transição ou definitivas, dependendo se o segurado entrou nas novas normas da Reforma da Previdência (EC 103/2019).

Vale destacar que, depois da concessão, a RMI pode ser reajustada anualmente, mas o valor inicial é essencial porque é a base para todos os pagamentos futuros da aposentadoria.

Qual a diferença de salário de contribuição e salário de benefício?

Salário de contribuição é o valor sobre o qual o segurado contribui mensalmente para o INSS. Já a RMI é a sua renda inicial do primeiro pagamento do segurado.

Para empregados com carteira assinada, é o valor bruto do salário, incluindo adicionais e comissões, limitado ao teto do INSS.

Para contribuintes individuais (como autônomos) ou facultativos, é o valor que eles mesmos declaram e pagam, respeitando os limites mínimo e máximo estabelecidos pela Previdência.

Como calcular a RMI para aposentadoria?

Antes da Reforma da Previdência, o cálculo da RMI (Renda Mensal Inicial) seguia regras diferentes — e, em muitos casos, mais vantajosas para o segurado.

Antes da Reforma, o SB era calculado assim:

Média aritmética simples dos 80% maiores salários de contribuição desde julho de 1994 (descartando os 20% menores)

Essa regra era vantajosa porque excluía os salários mais baixos do histórico, aumentando a média final.

Depois, vinha a aplicação do Fator Previdenciário:

Para quem se aposentava por tempo de contribuição, o SB era multiplicado pelo Fator Previdenciário, que levava em conta:

  • Idade do segurado no momento da aposentadoria;
  • Tempo de contribuição;
  • Expectativa de vida (conforme tabela do IBGE).

Fórmula:

RMI = SB × Fator Previdenciário

Em geral, o fator reduzia o valor da aposentadoria se a pessoa se aposentasse muito jovem ou com pouco tempo de contribuição.

Exceções ao fator:

Quem se aposentava pela regra 85/95 progressiva (mulher com 85 pontos e homem com 95) não sofria a aplicação do fator previdenciário.

Na aposentadoria por idade, o fator só era aplicado se aumentasse o valor, ou seja, nunca para diminuir.

Entretanto, o cálculo mudou desde de 2019. Acompanhe a seguir!

Como calcular a RMI antes da reforma da previdência?

A forma de cálculo do salário de benefício mudou após a Reforma da Previdência (EC 103/2019).

Salário de Benefício: média aritmética simples de 100% dos salários de contribuição a partir de julho de 1994,

Exemplo:

Suponha que a média de todos os salários de contribuição de um segurado do INSS, desde julho de 1994, seja R$ 5.000,00. Esse será o Salário de Benefício.

Depois, aplica-se a fórmula da RMI conforme o tipo de aposentadoria:

A forma como a RMI é calculada varia conforme o tipo de aposentadoria e se o segurado entrou em alguma regra de transição. Abaixo, veja os principais exemplos:

Aposentadoria por idade (regra geral pós-Reforma):

Fórmula:

RMI = 60% do SB + 2% para cada ano que exceder 20 anos de contribuição (homem) ou 15 anos (mulher)

Exemplo:

Salário de Benefício: R$ 5.000,00

  • Homem com 30 anos de contribuição:
  • 60% + (2% × 10 anos) = 80%;
  • RMI = 80% × R$ 5.000 = R$ 4.000,00.

Aposentadoria por tempo de contribuição (regra de pontos ou transição):

Pode aplicar 100% do salário de benefício ou, em alguns casos, um redutor conforme a regra.

Fator Previdenciário pode ser aplicado, dependendo da data e regra utilizada.

Aposentadoria especial (sem redução por idade):

Se cumprir os requisitos, a RMI é 100% do salário de benefício, sem redutor.

Atenção: em qualquer caso, a RMI não pode ser inferior ao salário-mínimo. Ela também não ultrapassa o teto do INSS, que é reajustado anualmente.

Como saber se a RMI está correta?

Saber se a RMI (Renda Mensal Inicial) da sua aposentadoria está correta é fundamental para verificar se você está recebendo o valor justo conforme suas contribuições e o tipo de benefício. 

Infelizmente, erros são comuns nos cálculos do INSS — tanto por falhas no sistema quanto pela falta de documentação completa no momento da análise.

A seguir, você vai descobrir formas de como avaliar se a Renda Mensal Inicial está correta. Acompanhe!

Verifique o cálculo do INSS:

Ao conceder a aposentadoria, o INSS apresenta um extrato detalhado do cálculo da RMI no processo administrativo. Você pode acessar pelo:

  • Meu INSS (site ou aplicativo);
  • Menu: “Extrato de Pagamento” e “Detalhamento do Cálculo do Benefício”.

Revise os Salários de Contribuição:

A base de tudo é o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais). Nele, você confere:

  • Se todos os vínculos e salários de contribuição estão corretos.
  • Se há lacunas (períodos sem contribuição) ou valores abaixo do devido;
  • Se empresas antigas não informaram corretamente os valores.

Se algo estiver errado no CNIS, a média (e, portanto, a RMI) também estará errada.

Confirme a regra aplicada:

A RMI depende da regra usada na concessão:

  • Antes ou depois da Reforma da Previdência?;
  • Regra de transição?;
  • Foi aplicado fator previdenciário corretamente?;
  • Percentual sobre o salário de benefício está de acordo (ex: 60% + 2% ao ano extra)?.

Dica importante: se você encontrar erro no valor da RMI, você pode: solicitar revisão administrativa no próprio Meu INSS e, se for negada, você pode recorrer judicialmente com base em laudos e cálculos próprios.

O que fazer se a renda mensal inicial ficou muito baixa?

Se a RMI da sua aposentadoria ficou muito baixa, não aceite de imediato — em muitos casos, é possível revisar, corrigir ou até cancelar e refazer o pedido, se for mais vantajoso.

Analise o cálculo com atenção:

Entre no portal Meu INSS e veja o “Detalhamento do Cálculo do Benefício”. Verifique:

  • O valor do salário de benefício;
  • Qual foi a regra aplicada (Reforma, transição, fator previdenciário, etc.);
  • O percentual usado (ex: 60% + 2% por ano extra);
  • O histórico dos salários de contribuição.

Se notar que há valores baixos, vínculos faltando ou erro na média, siga para o próximo passo.

Revise o CNIS (Cadastro de Contribuições):

A maioria dos erros vem do CNIS incompleto ou incorreto. Verifique se:

  • Todas as empresas onde você trabalhou aparecem;
  • Os salários de contribuição estão corretos;
  • Existem lacunas de tempo que podem ser comprovadas com documentos.

Se houver erro, você pode corrigir o CNIS com documentos como:

  • Carteira de trabalho;
  • Holerites;
  • GPS (no caso de autônomos);
  • Contratos ou declarações de trabalho.

Solicite uma Revisão do Benefício:

Se identificar erro no cálculo ou no CNIS, você pode:

  • Solicitar revisão administrativa no próprio Meu INSS (serviço: “Revisar benefício”);
  • Apresentar os documentos que comprovam a correção necessária.

O prazo para pedir revisão é de até 10 anos a partir do primeiro pagamento da aposentadoria.

Busque apoio profissional:

Se você tiver dúvidas ou dificuldades com os cálculos:

  • Consulte um(a) advogado(a) previdenciarista ou contador especializado;
  • Eles podem simular cenários, verificar se compensa solicitar revisão ou cancelar e refazer o pedido.

Devo sacar a minha aposentadoria se a renda inicial mensal ficou errada?

Essa é uma decisão delicada e pode ter consequências importantes. 

Em geral, se você saca qualquer valor da aposentadoria (mesmo uma única parcela), não poderá mais desistir do benefício para pedir outro mais vantajoso.

Se você já sacou:

  • Não pode mais cancelar o benefício;
  • O caminho que resta é pedir uma revisão administrativa ou judicial do valor da RMI;
  • O INSS entende que, ao sacar, você aceitou o benefício.

Se você ainda NÃO sacou:

  • Você ainda pode desistir da aposentadoria para corrigir dados (como salários no CNIS) e pedir um novo cálculo;
  • Essa possibilidade se chama desistência do benefício;
  • É permitida somente antes do saque do primeiro pagamento ou do recebimento de valores retroativos.

Caso você ache que a RMI está errada:

  • Não saque nenhum valor;
  • Revise o cálculo no Meu INSS ou com um advogado especialista em Direito Previdenciário;
  • Se houver erro, corrija o CNIS e cancele o benefício (antes de sacar) para refazer o pedido;
  • Se já tiver sacado, entre com pedido de revisão.

Mas cuidado: antes de decidir, é altamente recomendado consultar um advogado previdenciarista. Às vezes, o valor parece baixo, mas está dentro da regra legal — ou há outra forma melhor de se aposentar que ainda não foi usada.

Como aumentar o valor da RMI?

Ao se aproximar da aposentadoria, uma das maiores preocupações dos segurados é o valor que irão receber mensalmente. 

A Renda Mensal Inicial (RMI) é o ponto de partida para todos os pagamentos futuros — e quanto maior ela for, melhor será sua segurança financeira no longo prazo. 

O que muita gente não sabe é que existem estratégias legais e simples para aumentar a RMI, seja antes de pedir o benefício ou até mesmo após a concessão. 

Neste tópico, você vai entender o que influencia esse valor e o que pode ser feito para conquistar uma aposentadoria mais vantajosa.

Contribuir sobre o teto máximo

Uma das formas mais eficazes de aumentar o valor da Renda Mensal Inicial (RMI) é contribuir com base no teto máximo do INSS. 

Isso porque a RMI é calculada a partir da média dos salários de contribuição — ou seja, quanto mais altos forem esses valores ao longo da vida, maior tende a ser o benefício.

O teto previdenciário é o valor máximo que o INSS paga em benefícios. Em 2025, por exemplo, o teto está em R$ 8.157,41. 

Para ter chance de receber um valor próximo a isso, é necessário contribuir regularmente sobre o teto, ou o mais próximo dele possível, ao longo do tempo. Lembre-se que o teto do INSS é reajustado a cada ano.

Por que isso aumenta a RMI?

Porque a fórmula da aposentadoria usa a média de todos os salários de contribuição (após a reforma), e salários mais altos elevam essa média. 

Se você sempre contribuiu sobre um salário-mínimo, por exemplo, a sua RMI será próxima do salário-mínimo. Mas se você tem longos períodos com contribuições no teto, a média sobe — e, com ela, o valor do benefício.

Mas cuidado: nem sempre esta é a melhor estratégia para o seu caso. O correto é fazer uma análise das suas contribuições com um advogado especialista!

Aguardar para se aposentar

Outra estratégia importante para aumentar o valor da sua Renda Mensal Inicial (RMI) é aguardar mais tempo antes de solicitar a aposentadoria.

Isso acontece porque o cálculo da aposentadoria costuma considerar o tempo total de contribuição e, em algumas regras, o tempo adicional gera um aumento no percentual aplicado sobre o salário de benefício.

Por que esperar faz diferença?

Mais tempo de contribuição pode aumentar o percentual sobre o salário de benefício.

Por exemplo, na aposentadoria por idade, o cálculo inicial é 60% do salário de benefício, acrescido de 2% para cada ano que ultrapassar o tempo mínimo (15 anos para mulheres, 20 para homens). Aguardar para completar mais anos aumenta esse percentual.

Idade maior pode melhorar o fator previdenciário (antes da TReforma). Em regras antigas, o fator previdenciário valorizava quem se aposentava com idade maior, aumentando o benefício.

Em alguns casos, esperar para completar uma regra de transição ou pontos (soma idade + tempo) pode gerar um benefício maior.

Atenção: avalie se o aumento do benefício compensa o tempo que você vai continuar contribuindo sem receber a aposentadoria. Considere sua saúde, expectativa de vida e planos pessoais.

Averbar tempo de serviço

Uma forma muito eficiente de aumentar o valor da sua Renda Mensal Inicial (RMI) é averbar todo o tempo de serviço que você tem direito, ou seja, registrar oficialmente no INSS períodos que foram trabalhados, mas que ainda não constam no seu cadastro.

A averbação consiste em comprovar junto ao INSS períodos de trabalho anteriores, realizados em outras empresas, setores públicos, ou até mesmo atividades que você exerceu como autônomo, que ainda não foram considerados no cálculo da aposentadoria.

Por que isso aumenta a RMI?

O cálculo da aposentadoria leva em conta o tempo total de contribuição e a média dos salários de contribuição.

Ao aumentar o tempo de contribuição com a averbação, você pode alcançar percentuais maiores na fórmula de cálculo (por exemplo, mais anos para somar os 2% ao ano na aposentadoria por idade).

Além disso, períodos adicionais podem elevar a média salarial, caso sejam com salários maiores.

Como fazer a averbação?

  • Reúna documentos que comprovem o tempo trabalhado, como carteira de trabalho, contratos, declarações, holerites ou certidões;
  • Faça o pedido de averbação diretamente no INSS, pelo Meu INSS;
  • Em casos de serviço público ou regimes especiais, pode ser necessário apresentar processos específicos.

Complementar contribuições abaixo do mínimo

Muitas pessoas começam a contribuir para o INSS com valores abaixo do salário mínimo, especialmente trabalhadores informais, autônomos ou facultativos. 

Se você tem períodos em que as contribuições foram feitas com valores muito baixos, é possível complementar esses pagamentos para melhorar a média salarial e, consequentemente, aumentar a RMI.

Complementar contribuições é pagar a diferença entre o valor que foi recolhido e o valor mínimo necessário para aquele mês, para que ele seja considerado como uma contribuição pelo valor mínimo do salário vigente.

Por que isso aumenta a RMI?

O cálculo da aposentadoria considera a média de todos os salários de contribuição desde julho de 1994 (após a Reforma).

Períodos com contribuições abaixo do mínimo puxam a média para baixo.

Ou seja, ao complementar esses valores, você eleva a média salarial, resultando em uma RMI maior.

Como fazer a complementação?

  • Verifique no seu CNIS se há meses com contribuições abaixo do mínimo;
  • Procure o INSS para saber se é possível complementar esses períodos, fazendo um pagamento retroativo;
  • A complementação geralmente exige comprovação de que você tinha renda suficiente para contribuir pelo valor mínimo.

Mas lembre-se: consulte um especialista em Direito Previdenciário para uma orientação específica sobre seu caso, para não ser prejudicado (a).

Utilizar a “regra do descarte” (após a Reforma)

Após a Reforma da Previdência, o cálculo da aposentadoria passou a considerar a média de 100% dos salários de contribuição desde julho de 1994. 

Porém, existe uma possibilidade importante que pode ajudar a elevar sua Renda Mensal Inicial (RMI): a chamada “regra do descarte”.

A regra do descarte permite que o INSS desconsidere automaticamente os 20% menores salários de contribuição que você teve ao longo da vida laboral no cálculo da média salarial.

Como isso aumenta a RMI?

Ao eliminar os 20% menores salários, a média passa a considerar somente os valores mais altos de contribuição.

Assim, isso reduz o impacto negativo dos meses com salários baixos, períodos de carência ou contribuições irregulares.

Como resultado, a média salarial aumenta, e consequentemente, a RMI fica maior.

O que você precisa saber?

  • A regra do descarte é aplicada automaticamente pelo INSS no cálculo da aposentadoria;
  • Você não precisa fazer nenhum pedido especial para os 20% menores serem descartados;
  • É importante que o seu CNIS esteja correto para que os salários mais baixos sejam realmente descartados e não haja erro nos registros.

Fazer o planejamento previdenciário

O planejamento previdenciário é uma estratégia fundamental para quem deseja maximizar o valor da sua Renda Mensal Inicial (RMI). 

Ele consiste em analisar seu histórico contributivo, suas metas e as regras vigentes para traçar o melhor caminho até a aposentadoria. E, tem o poder de ser mais preciso e eficiente para o seu caso específico.

Por que o planejamento previdenciário ajuda a aumentar a RMI?

  • Permite identificar períodos que ainda podem ser complementados ou averiguados (como tempos não computados ou com contribuições baixas);
  • Ajuda a escolher a regra de aposentadoria mais vantajosa (tempo de contribuição, idade, pontos, etc.);
  • Permite definir o momento ideal para solicitar a aposentadoria, aumentando o percentual aplicado sobre o salário de benefício;
  • Evita erros que podem reduzir a RMI, como contribuições não registradas ou uso indevido do fator previdenciário.

O que envolve o planejamento?

  • Análise detalhada do CNIS para identificar lacunas e valores incorretos;
  • Verificação dos seus direitos para averbação de tempo especial, tempo rural, ou outros períodos;
  • Simulações de diferentes cenários para comparar valores de aposentadoria;
  • Definição de estratégias para aumentar o salário de contribuição, se possível.

Fazer um planejamento previdenciário personalizado ajuda você a:

  • Evitar surpresas com uma RMI baixa;
  • Tomar decisões informadas;
  • Maximizar seu benefício, conquistando mais segurança financeira no futuro.

Quando a RMI é substituída pela RMA?

A RMI (Renda Mensal Inicial) é substituída pela RMA (Renda Mensal Atualizada) quando o aposentado começa a receber os reajustes anuais do INSS, que normalmente acompanham a inflação ou índices oficiais. 

Na prática, isso ocorre logo após a concessão do benefício, pois a RMI é apenas o valor inicial. 

A partir daí, a RMI é atualizada periodicamente, e o segurado passa a receber a RMA, que reflete o valor corrigido do benefício.

A RMA pode ser igual ou maior que a RMI, dependendo dos reajustes concedidos. 

Em alguns casos, a RMA pode ser ajustada também por mudanças na legislação ou revisões administrativas e judiciais. 

O objetivo da RMA é garantir que o poder de compra do aposentado seja mantido ao longo do tempo, apesar da inflação.

Conclusão

Compreender o que é a Renda Mensal Inicial e como ela é calculada é fundamental para planejar uma aposentadoria mais segura e compatível com suas contribuições ao longo da vida. 

O cálculo da RMI pode variar conforme o tipo de aposentadoria, o tempo de contribuição e as regras vigentes na data do requerimento. 

Por isso, contar com orientação jurídica especializada pode fazer toda a diferença para garantir o melhor resultado possível.

Se você está se preparando para se aposentar ou quer revisar seu planejamento previdenciário, este é o momento certo para se informar e tomar decisões mais conscientes.

Se acaso você desejar assistência jurídica da nossa equipe nos envie uma mensagem no WhatsApp.

Leandro Stürmer

Leandro Stürmer, advogado inscrito nas OAB/RS 112.076 e OAB/SC 64.832, sócio da Koetz Advocacia. Se formou em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e realizou pós-graduação em Direito Previdenciário e Trabalhista pela UniRitter. Al...

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